sexta-feira, 29 de janeiro de 2016

Carnaval na espiritualidade

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Os três dias de Momo são integralmente destinados ao levantamento das máscaras com que todo sujeito sai à rua nos demais dias do ano.

(Espírito Humberto de Campos através do médium Francisco Cândido Xavier, em Novas Mensagens)

Estudando as origens do Carnaval soubemos que essa festa está repleta de sentimentos atávicos inferiores quanto ao comportamento social. A começar pelo próprio nome. Alguns dizem que é fruto de um termo latino que significa “a carne nada vale”, pois que se trata de uma celebração que antecede sobretudo a Semana Santa, período em que seguindo as tradições do catolicismo se deve abster do consumo de carne vermelha (em respeito ao corpo de Cristo). Porém a ‘carne’ em questão é a humana, que é consumida nessa época dentro do contexto da satisfação dos prazeres materiais, ou seja, carnais, de acordo com a errônea ideia popular que diz ‘ser fraca a carne’.

Outros símbolos carnavalescos confirmam tal fato. O Rei Momo, por exemplo, é uma versão moderna da personificação do deus romano Baco, o qual desde a Antiguidade era apresentado como sendo um homem obeso vaticinando fartura às colheitas. Também era a alegoria de outros excessos como a gula. O adjetivo ‘gordo’ foi então usado para designar alguns dias do festejo, como Domingo e Terça-Feira Gordas, simbolizando também as orgias “gastro-sexuais” dos bacanais.

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